Década 50
Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamorosa. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look", de Christian Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.
Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Era também o auge das loções alisadoras e fixadoras e das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de muitas mulheres a partir dai. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina, e os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo.
Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
Nos anos 50 também foi criado o salto-agulha, o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros.
Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência à medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.
No final dos anos 50 a alta-costura começava a perder terreno, enquanto o prêt-à-porter começou a aparecer.
Ao som do rock and roll, a nova música que surgiu nos anos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, que usava blusão de couro e jeans e camiseta branca, um símbolo da juventude.
Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana.
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