História da Indumentária - Europa Gótica

EUROPA GÓTICA

As roupas começaram a delinear um pouco mais o corpo, principalmente a parte superior dos vestidos femininos, que passaram a ter abotoamento lateral.
As mangas ficaram mais longas e ganharam amplitude na altura dos punhos. A silhueta predominante foi a magra e verticalizada.
O uso de véus foi muito utilizado no período gótico.
Uma moda feminina muito peculiar na época, foi o uso da barbette, que era uma banda de tecidos que passava sobre o queixo, e presa no alto da cabeça sob o penteado. Enfeitar a cabeça de maneira elaborada com adorno e chapéus sofisticados chamados bennin, esteve presente na moda feminina.
A indumentária para os dois sexos começou a ganhar uma distinção: as roupas masculinas começaram a se encurtar, ao passo que as femininas se mantiveram longas, atingindo o chão.
Os homens usavam meias, de lã ou linho, muitas vezes coloridas, além dos calções longos chamados de braies, presos a cintura por um cadarço. As túnicas foram se encurtando transformando-se no gibão, e os calções foram diminuindo a ponto de cada mais as pernas, cobertas pelas meias justas, ficarem à mostra.
Muito comum para moda da época, especialmente para os homens, foram os sapatos de bico pontudo, significando grau de nobreza. Quanto maior o título do indivíduo maior era a permissão de usá-los com bicos extremamente pontiagudos.
Nesse período já não se fazia mais roupas em casa, mandando elaborá-las aos mestres alfaiates das cidades.
Para a história da indumentária, este período foi de grande importância, foi ai que surgiu o conceito da moda.